Trabalhar de casa tem sido uma situação desafiadora para muitos profissionais desde o surgimento da Covid-19. Além de toda a preocupação com a pandemia, as limitações de estrutura, a falta do diálogo cara a cara com os colegas e também a interferência da rotina da casa na dinâmica do trabalho (e vice-versa) são fatores que podem adicionar tensão às pessoas.
Fiel ao princípio de cuidar do seu público interno, a área de Recursos Humanos da Special Dog Company fez uma pesquisa com os funcionários e identificou, em 2020, pontos a serem trabalhados para melhorar o bem-estar emocional de dois grupos de colaboradores em particular. A experiência foi tão bacana que queremos compartilhar com vocês.
Mães trabalhadoras
As colaboradoras mães de crianças pequenas estavam sobrecarregadas e com dificuldade de conciliar o trabalho remoto com os cuidados da casa e das crianças. Para ajudá-las a lidar com este momento, a Special Dog Company montou um grupo de apoio mediado por uma psicóloga externa e com encontros on-line. Durante as conversas, as mães trocaram ideias e experiências, dividiram dores e ansiedades e contaram, umas às outras, como têm solucionado as questões mais difíceis.
“Elas viram que todas estavam enfrentando as mesmas coisas e que, por mais complicado que fosse, poderiam passar por isso. As sessões ajudaram a abaixar a tensão das mães e a mostrar que não estavam sozinhas”, avalia Fabia Azevedo de Carvalho Lima, gerente de RH. Foram realizadas seis rodadas de conversa com as colaboradoras mães em 2020.
Escuta aos gestores
Exercer a liderança das equipes em condição de trabalho remoto trouxe uma camada de dificuldade ao dia a dia dos gestores que, tanto quanto seus liderados, também sentiam as pressões do isolamento social. Para apoiá-los, a Special Dog Company montou um programa de nove encontros on-line de acolhimento e escuta conduzidos por uma dupla de consultores.
“Foi um programa muito interessante para tratar de sentimentos com este colaborador gerente, que é alguém que cuida e precisa ser cuidado, como também é um ser humano e não é super-herói”, destaca Fabia.
Cada encontro teve 90 minutos de duração e trouxe temas de fundo, como a importância de nomear as emoções, como acionar forças e virtudes, como praticar a “escutatória” e como exercitar a gratidão.
“Foram conversas muito pessoais e que estreitaram laços e trataram do mental das pessoas, num momento em que estava todo mundo precisando de atenção, carinho e acolhimento.”
Canal aberto
Saiba mais sobre estas práticas com a Fabia, do RH: fabia.carvalho@manfrim.com.br