“Tudo o que a cultura proporciona para as pessoas, ninguém vai tirar”, resumiu Elessandra Marisa Ferrari Gazola, em depoimento à série documental Projeto Vidas, que reúne histórias de pessoas que se transformam pelo aprendizado da arte no Centro Cultural Special Dog. Elessandra é mãe de Maria Eduarda e Maria Eugênia, alunas de música no Centro Cultural, um espaço criado pela Special Dog Company há seis anos para levar cultura, alegria e arte a pessoas de todas as idades em Santa Cruz do Rio Pardo (SP) e região.
Montado em um casarão restaurado do século 19, o Centro Cultural Special Dog é uma associação sem fins lucrativos que opera com recursos doados pela Special Dog Company. Ele oferece anualmente 24 cursos a cerca de 500 alunos. Além do ensino de música, com aulas voltadas a diferentes instrumentos e à formação de uma orquestra sinfônica, a escola realiza atividades de canto coral, arte circense, artesanato, corte e costura e gastronomia. Para a faixa etária de 3 a 6 anos, há um programa de musicalização, enquanto os alunos com mais de 65 anos participam de vivências culturais – módulos de curta duração focados em arte contemporânea, canto, memória etc.
Em paralelo às aulas, o Centro Cultural Special Dog promove concertos, peças teatrais, festas tradicionais e outras performances artísticas abertas ao grande público. Numa cidade com aproximadamente 50 mil habitantes como é Santa Cruz do Rio Pardo, um equipamento cultural desse tipo é muito mais do que um espaço de formação. Na visão de Juliana Manfrim, gerente administrativa da instituição, o Centro Cultural opera como um núcleo de convivência e disseminação da arte e da cultura como campos de conhecimento fundamentais, formas de expressão da potência máxima do ser humano.
“Somos um serviço essencial à comunidade, com benefícios inclusive à saúde mental das pessoas, e isso ficou muito claro durante a pandemia.”
Como vários outros equipamentos sociais, o Centro Cultural Special Dog precisou se reinventar ante a Covid-19. Além da atenção estrita aos protocolos sanitários, a grade de atividades foi revista em método, conteúdo e prática. As aulas remotas foram a estratégia adotada durante o isolamento, dando vez, mais tarde, ao ensino híbrido (aulas presenciais e aulas on-line). Em 2021, as atividades do Centro Cultural Special Dog continuam firmes e fortes, prontas para enfrentar o novo normal.
“Com vontade e um pouco de recurso, as empresas podem se organizar para oferecer uma aula, uma oficina, apoiar alguém. E é incrível ver como as pessoas têm desenvolvido sua capacidade criativa neste contexto de pandemia – e como a arte as tem ajudado a suavizar este momento”, assinala Juliana.
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Saiba mais sobre estas práticas com a Juliana, do Centro Cultural: juliana@manfrim.com.br