Assim como os humanos, os pets também podem apresentar maiores sensibilidades e dores articulares durante as mudanças de temperatura, principalmente nas épocas mais frias do ano.

Com a chegada do inverno, é importante se atentar com as temperaturas mais baixas, que podem ocasionar um aumento de rigidez nas articulações, tornando os movimentos mais dolorosos. Além disso, o frio pode causar a contração dos tecidos ao redor das articulações, reduzindo a circulação sanguínea e aumentando a sensação de dor.

Outros motivos que podem contribuir com o aumento da sensibilidade à dor durante o frio são:

Mudanças de pressão: as mudanças na pressão atmosférica que ocorrem com as frentes frias e tempestades de inverno podem afetar as articulações. A redução da pressão pode causar a expansão dos tecidos ao redor dessa área, aumentando a sensação de desconforto.

Redução das atividades físicas: os pets tendem a ser menos ativos devido ao clima frio e às condições externas, como vento ou chuva. A falta ou diminuição dos exercícios físicos, como caminhadas e brincadeiras, também podem contribuir para a rigidez e até para o enfraquecimento dos músculos, dependendo do tempo de redução dessas atividades.

Queda da imunidade: o frio pode diminuir a imunidade dos pets, que pode causar uma alteração na resposta inflamatória do corpo, acabando por exacerbar condições crônicas que o pet já possa apresentar, como artrites, artroses e demais problemas nas cartilagens e articulações. Junto a isso, a inflamação adicional também pode causar ainda mais dor e desconforto.

Ambientes frios: mesmo dentro de casa, as temperaturas podem ser mais baixas durante o inverno, especialmente em áreas mal aquecidas ou que recebam correntes de ar. Isso pode fazer com que o pet procure ficar mais encolhido, com o corpo rígido e até com tremores. Tais condições influenciam na sensibilidade e rigidez do sistema osteoarticular.

Para minimizar o impacto do frio nas articulações dos pets, é importante tomar algumas medidas preventivas, como:

Manter o pet aquecido: utilizar roupas adequadas para o inverno, especialmente para animais que já estejam acostumados a utilizá-las ou para raças com pelo curto. Caso o pet não tenha o costume ou se sinta incomodado em utilizar roupas, busque providenciar cobertores ou aquecedores para que ele possa se aquecer de outra forma.

Rotina de exercícios: manter uma rotina de exercícios regularmente é de suma importância, mesmo que sejam dentro de casa e com períodos mais restritos. O importante é ter constância para ajudar a manter a mobilidade das articulações.

Camas quentes e confortáveis: prepare uma caminha bem aconchegante e quente para evitar que o pet durma em superfícies frias.

Alimentos contendo condroprotetores: alguns alimentos completos e balanceados possuem em sua formulação a condroitina e a glicosamina, ingredientes condroprotetores, que têm como principais funções a proteção e a manutenção da saúde articular, sendo eles benefícios muito importantes principalmente para os pets que já possuem predisposição a problemas no sistema osteoarticular, como por exemplo, os cães de raças grandes. 

Suplementação com condroprotetores: se estiver considerando adicionar condroprotetores à dieta do seu pet como forma de suplemento, é sempre recomendável consultar um médico-veterinário de sua confiança para analisar a real necessidade, garantir a dosagem correta e verificar se é apropriado para a condição específica do seu animal.

Consultas veterinárias regulares: é de alta prioridade manter o acompanhamento com o médico-veterinário para monitorar a saúde do pet de modo geral. Esse profissional poderá esclarecer todas as suas dúvidas e indicar os cuidados para todas as necessidades do seu pet.

Com esses cuidados, é possível reduzir o desconforto e melhorar a qualidade de vida dos pets durante os períodos mais frios do ano.